O fato do herói nem mesmo ter um nome fortalece ainda mais a idéia de que esse jogo não é sobre encarnar um personagem. O personagem e seu cavalo são apenas os veículos para a experiência de jogo, para as sensações que o jogo desperta no jogador. Ao galopar pelo cenário – e o jogo só tem um cenário – a sensação é de extrema liberdade, pois você nunca vê ou imagina onde estão seus limites. Cada colosso deve ser procurado individualmente, tendo como pista apenas o brilho da sua espada contra o sol, que dá uma direção genérica de onde o próximo pode estar. A busca por vezes chega a ser cansativa, percorrendo grandes distâncias e passando por muitas mudanças no cenário.
E qual o motivo pra enfrentar esses seres gigantescos e que podem esmagar seu personagem com apenas um pisão? O jogo não diz. Caso você consiga exterminar os dezesseis colossos existentes no jogo, talvez você consiga reviver uma personagem feminina, que permanece morta (?) em um altar durante sua jornada. O jogo não deixa claro quem é a mulher, nem qual a importância dela para o seu personagem. Mas como resistir à simplicidade da história? É tão ingênuo e singelo que você simplesmente tem que ir em busca dos colossos, para saber o que acontece.
GAMEPLAY
Pontos Positivos:
- Gráficos Perfeito
- Mapa com Bastante Expansão
- O silêncio predomina no jogo, sendo o trote do cavalo o efeito mais frequente. Embora pareça monótono, isso é essencial para sensação de isolamento e solidão que o jogo pretende passar.
Pontos Negativos:
- Trilha Sonora Muito Repetitiva
- sensação de “outro mundo” é reforçada pelas vozes do jogo, pois a língua utilizada é desconhecida, feita pra não ser entendida “de ouvido”.
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