O grande malComo os dois portáteis pretendem acabar com a pirataria?Mais do que simplesmente abrir uma nova geração, os portáteis da Sony e Nintendo vêm com uma missão muito complicada: conter a pirataria nos consoles de bolso. Tanto PSP quanto DS sofreram os intensos ataques de hackers, que conseguiram quebrar todas as barreiras impostas pelas fabricantes, o que resultou em enormes prejuízos para as desenvolvedoras.
A casa do Mario já deixou bem claro que o 3DS terá proteções o suficiente para que nenhum jogo pirata rode. A solução encontrada pela companhia é a constante atualização de firmware do aparelho, que deve acontecer remotamente e sem que o usuário tenha controle sobre isso. Essa medida serve para que a empresa sobreponha qualquer eventual modificação que a pessoa faça no sistema.
É claro que isso não impediu que vários usuários já começassem a lutar em prol da atividade ilegal. Tanto que já há relatos de hackers que conseguiram burlar as travas da Nintendo, o que seria o primeiro passo para a fabricação de novos flashcards.
Esses cartões de memória, para quem não sabe, substituem o cartucho do DS e permitem que o portátil rode games baixados da internet. Para evitar que eles sejam reaproveitados, a “Big N” já alterou o formato do cartão utilizado no 3DS, embora o espaço para retrocompatibilidade possa dar margem para isso.
A Sony, por outro lado, nada comentou sobre as proteções do NGP. Após ver o sistema do PlayStation 3 intocado por vários anos, a empresa sofre para conter o avanço da pirataria em seus dois consoles. A estratégia de lançar novas atualizações de firmware com frequência deixou de ser eficaz e obrigou a companhia a repensar na situação para o PSP2 – e por conta disso, não comentou nada sobre o que está planejando. Contudo, podemos imaginar que a troca do UMD por um novo tipo de mídia também tem algum tipo de relação.
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